domingo, 15 de abril de 2012

Soneto do coração


Meu coração agora não passa de um coágulo de sangue...
Um órgão da anatomia humana
Com a simples função de bombear sangue
Para tudo acabar em cicatrizes de mágoas...

A racionalização da alma de um doente
Clamando por emoções moribundas...
Cinzas confortam mais que rosas
Enquanto as maçãs apodrecem...

Corpos entrelaçados por um falso Amor...
Sem perceber que tudo acaba em morte
Deixamos-nos levar pelo veneno inebriante...

A morte é a única fidelidade que temos
O sangue está envenenado e envelhecido
Até que tudo termine em cinzas...



Alann Macumba
 

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